Uma imagem que simboliza toda uma transformação no mundo
Uma criança de 4 anos tendo sua primeira aula a distância. Pra mim, a representação do esforço de todos os tipos de negócio para miniminizar os efeitos dessa crise.
O registro de minha filha, que recentemente fez 4 anos, tendo sua primeira aula a distância. Algo impensável há uns meses (na verdade, algo ainda novo pra muitos adultos). Novidade e desafio pra escola e pra professora. Pra mim, a foto é a representação do esforço de todos os tipos de negócio para miniminizar os efeitos dessa crise.
Sabemos que não está sendo fácil – a maioria das empresas não estava preparada para uma digitalização abrupta. E também sabemos que os resultados normalmente não são compatíveis com o período pré-crise. Não dá pra esperar que uma criança de 4 anos aprenda pelo computador o mesmo que na sala, do mesmo modo que uma empresa que não passou pela transformação digital antes consiga manter seu faturamento já no primeiro mês de adaptação.
Mas o que vale aqui é o registro do não desistir, do estar aberto para pensar diferente, fazer coisas novas, procurar outras rotas se uma ponte caiu.
O trabalho remoto, por exemplo, já estava previsto em lei há mais de um ano. Mas a inércia fazia com que a maioria das empresas continuassem no modelo tradicional de bater ponto, estar ao alcance dos olhos e ver trabalhando. Quando o home-office virou quase que uma obrigação, ficaram perdidas.
Soube até de chefe que manda os funcionários ficar no Zoom (aplicativo de vídeo-conferência) 8 horas por dia, só pra ter a certeza que estão trabalhando. Já aquelas que já se baseavam em processos, pontos de controle, indicadores, transparência, confiança e comunicação, estão conseguindo se adaptar sem grandes dificuldades ao home-office.
Sabemos que muitos não resistirão aos efeitos econômicos da pandemia. Mas os que conseguirem se reinventar e “aguentar as pontas” sairão mais fortes. E, talvez, com resultados ainda melhores. Basta não desistir. Basta estar aberto e com disposição para se reinventar.